Tuesday, March 11, 2008


"A QUESTÃO NÃO ERA NEM DE NÃO QUERER QUE VEJAM MEUS PEDAÇOS POR AÍ..."

MAS SIM A FORMA COMO ME SENTI...

EM PEDAÇOS.

Bem me quer, mal me quer...

definição: a implosão, é um conjunto de explosões combinadas de forma a que os seus efeitos tendam para uma área limitada central; e a explosão é produção e saída.

Tuesday, March 04, 2008


SOM PARA OS MEUS OUVIDOS...



Tudo que impressiona, que contesta, provoca, enfim..., são músicas para os meus ouvidos!!!Talvez seja irônico, sarcático, imoral dizer isso, mas é totalmente real, não me importo em manter as aparências, quando se trata de viver...

A realidade dura, nua e crua, me faz sentir viva..., porque me dá motivos...



"A liberdade em ouvir me traz conhecimento e a liberdade de falar me traz sabedoria, isso é algo no qual ninguém pode arrancar de mim..."


Ouvi de muitas pessoas dizer: "eu sei porque li tantos livros" (teorias)/E na prática, será que sabem.../Isso me faz refletir...


(Gostaria de poder arranhar com as minhas unhas, os discos da sociedade, para que não soem mais nos ouvidos de ninguém, isso cansa...)


Quero poder chorar, até as minhas lágrimas virarem ácido e derreterem a minha pele...

Quero beijar nos lábios de alguém, até ficar sem oxigênio e cair por não respirar...

Quero sorrir constantemente por uma piada idiota, que não tem graça nenhuma...

Quero e posso, mandar todo mundo para a puta que pariu para acabar com a poesia, na qual escrevo agora...

Porque simplesmente, não sigo regras ditas por livros e afins...(leio livros sim, assisto tv sim, mas isso tudo para obter uma opnião própria e ter senso crítico, porque nem tudo é perfeito, nem eu, nem você, nem a poesia, nem a música, nem as palavras, nem o nada...(porque tudo cai-queda). Segue...



A Queda


E eu que sou o rei de toda esta incoerência,

Eu próprio turbilhão, anseio por fixá-la

E giro até partir... mas tudo me resvala

Em bruma e sonolência.


Não me pude vencer, mas posso me esmagar,

- vencer às vezes é o mesmo que tombar -

E como inda sou luz, num grande retrocesso,

Em raivas ideais, ascendo até o fim:

Olho do alto o gelo, ao gelo me arremesso...


Tombei....

E fico só esmagado por mim!...


Mário de Sá-Carneiro

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fim do silêncio contido.